A Asfeb e o Núcleo de Desenvolvimento do Ser Humano (NDSH) promoveram, no dia 8/3, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a roda de conversa “Trajetórias Femininas”, no auditório da DAT-Metro. Participaram do bate-papo a cozinheira Dadá, a médica clínica e geriatra Eneida Lins, a nutricionista Maíse Catharino e a psicóloga Lígia Almeida, todas da Clínica Asfeb Saúde.
Estiveram presentes o presidente da Asfeb, Cleudes Cerqueira de Freitas, o diretor social, cultural e de turismo da instituição, Jaime Raimundo Nascimento Filho, diretor em exercício da DAT Metro, Gilberto Moreira de Oliveira, e a coordenadora geral do NDSH, Teresa Cristina Pamponet, a coordenadora do NDSH da DAT Metro, Ivana Nogueira de Oliveira, e o coordenador administrativo da DAT Metro, Valdir Tosta. A programação na DAT-Metro contou ainda com os serviços de limpeza de pele, maquiagem e massoterapia.
Nascida na cidade de Conde, interior baiano, Aldaci Santos, a Dadá, começou a trabalhar como empregada doméstica aos cinco anos de idade. Com seu tempero especial e um espírito empreendedor, a baiana “arretada” deixou as cozinhas das casas em que trabalhou para alçar voos mais altos. Hoje a cozinheira e empresária é reconhecida internacionalmente, já publicou dois livros e possui um canal de receitas culinárias no Youtube.
Dadá relembra com carinho e emoção de suas origens, que forjaram a mulher independente e destemida que se tornou. “Eu não choro de tristeza. Este é um choro de transformação. Cada panela que eu ajudei a lavar, cada prato que cozinhei e cada dificuldade enfrentada ajudaram a transformar a história desta negra. O sorriso e a energia nunca deixaram de existir. Todo sofrimento e dificuldade que passei foram uma grande escola para mim”, afirmou.
Participante da roda de conversa, a psicóloga Lígia Almeida falou sobre as crescentes demandas que recaem sobre as mulheres e alertou sobre a necessidade de, às vezes, dizer não. “Quando ouvimos um depoimento de uma mulher simples e forte como Dadá, percebemos que é importante sermos autênticas, aceitar nossas imperfeições. Somente quando nos permitimos ser o que realmente somos é que poderemos ser felizes de fato”.
A médica Eneida Lins e a nutricionista Maíse Catharino orientaram as fazendárias sobre a importância do acompanhamento médico regular e da adoção de hábitos alimentares saudáveis. “É importante que as mulheres façam exames regularmente, principalmente no período da menopausa, em que a mudança hormonal pode desencadear diversos sintomas físicos e emocionais, além do aumento da incidência de doenças cardiovasculares”, afirmou Eneida. “Cada fase da nossa vida tem uma prioridade alimentar e necessita de um olhar específico. Para mantermos nossa qualidade de vida, é preciso criar uma rotina de hábitos saudáveis, com uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos”, indicou a nutricionista.