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De peito aberto Ajudar o outro é garantia de saúde boa e longevidade Por Andrea Guedes

De peito aberto
Ajudar o outro é garantia de saúde boa e longevidade 
Por Andrea Guedes

A receita da longevidade ninguém tem, mas não faltam palpites. Coma bem, durma bem, mexa-se, não esqueça a taça de vinho diária etc. Pois a essa lista, pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acabam de acrescentar mais uma: seja generoso. A contrapartida é compensadora: o estudo revela que pessoas empenhadas em ajudar o próximo reduzem em 60% o risco de morte. Especialistas brasileiros concordam e dizem que sentir-se útil é uma importante motivação para a vida. E o primeiro passo pode ser dado em casa mesmo.

Na opinião da psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) da Uerj, quando o idoso sabe que é útil ao próximo, dá sentido à sua própria vida e faz com que, naturalmente, a prolongue. Da mesma forma, ter projetos e planos para o futuro também oferecem a motivação para que ele continue vivendo. “A capacidade de ser generoso faz com que o indivíduo disponibilize ao outro seus sentimentos internos positivos. Desta forma, cria e fortalece os vínculos pessoais afetivos, o que aumenta o desejo de viver”, destaca a psicoterapeuta de idosos.

Segundo Susan, embora nenhuma pesquisa parecida tenha sido realizada no Brasil, o conhecimento empírico mostra que idosos que desempenham atividades voluntárias, em prol do outro, são mais alegres, têm mais disposição e possuem uma melhor qualidade de vida. “A troca é muito positiva. O indivíduo ligado a uma instituição, por exemplo, sabe o quanto é útil e isso é benéfico”, aponta.

Mas vale também o que é feito em casa, na própria família e no círculo de amigos. Oferecer favores, dar suporte emocional, auxiliar nas tarefas domésticas ou simplesmente ouvir o outro são algumas formas de demonstrar a generosidade, garante a psicóloga Stephanie Brown, do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, que observou as atividades, o comportamento e a saúde de 423 idosos, selecionados aleatoriamente, ao longo de 15 anos.

No início, eles foram questionados sobre como lidavam com a morte. Em seguida, os cônjuges responderam uma série de perguntas sobre como essas pessoas se relacionavam com amigos e parentes e o que faziam em prol dos mesmos, sem esperar nada em troca. A conclusão foi que 75% dos homens e 72% das mulheres tomavam estas atitudes. Embora ser generoso tenha relação com a longevidade, a pesquisa mostra também que os mais egocêntricos têm mais que o dobro de chances de morrer mais cedo. “Esses resultados sugerem que não é o que conseguimos das relações que nos trazem benefícios, mas sim o que nós oferecemos ao outro”, conclui Brown.

O geriatra da Unifesp, João Toniolo Neto, concorda e acrescenta que a pessoa generosa possui uma boa condição física e um quadro psicológico favorável, já que, quando auxilia o próximo, exercita a saúde mental. “Indivíduos com um bom intelecto e uma boa condição física tendem a viver mais. Por outro lado, aqueles com problemas corporais e depressivos possuem uma maior tendência à morte”, define. Por isso, sentir-se útil e desenvolver projetos reduzem as chances de doenças e, por conseqüência, afastam o risco de morte prematura. É a longevidade ao alcance das mãos. E do próximo.

Fonte: Site www.maisde50.com.br

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